Sobre sexualidade, uma boa oportunidade para se escutar e dialogar com o André Musskopf, teólogo, homossexual, instigante, inteligente, humano e bom cristão. A professora Aletuza Leite, também teóloga, feminista, combatente e incansável defensora dos direitos civis e religiosos das mulheres, foi capaz de nos fazer repensar a nossa leitura androcêntrica da vida e da escritura sagrada dos cristãos. O jovem político Jhonatas Monteiro, católico, militante da esquerda na Bahia foi capaz de desafiar a platéia para uma inserção pública, política e profética nas lutas sociais das nossas cidades.
O pastor Wellington Santos, de Alagoas, militante há mais de 20 anos em defesa de uma igreja inserida na sociedade e a favor dos excluídos, foi enfático ao afirmar que não é aceitável nenhuma forma de dominação política, seja de potência como os EUA sobre os países pobres do restante do mundo, seja do Brasil em relação países mais frágeis economicamente como a Bolívia (na questão do gás natural), ou o Paraguai (quando se trata da energia elétrica). O Erro é o mesmo. Entende que todas as pessoas são livres e todos os países devem ser também livres e soberanos.
O encontro foi encerrado com uma justa homenagem ao Pr. Djalma Torres que teve a sua luta reconhecida pela Secretaria Geral de Direitos Humanos da Presidência da República com o recebimento de prêmio no quesito do respeito à diversidade religiosa. O “Pai nosso” foi lido e recitado em Yorubá pelos representantes da religiosidade afro na Bahia, especialmente os do Candoblé. O encerramento, é claro, foi cantando, todos juntos, o “Baião das comunidades” do poeta cearense Zé Vicente.
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