5 de abr. de 2013

O DOM ERA INTELECTUAL?!

Defesa da Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião na UNICAP

de Lucy da Silva Pina Neta
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Helder Pessoa Câmara: elementos de seu perfil intelectual a partir de suas bibliotecas

Um homem para quem os livros representavam mais do que um passatempo e foram, sobretudo, “ambiente” de reflexão, a partir dos quais podia colher ideias, montar esquemas, aperfeiçoar discursos. As estantes da biblioteca pessoal de dom Helder revelam muito mais do que os hábitos de leitura de um religioso, revelam, antes de tudo, as ambições e as necessidades de um homem em busca de respostas aos desafios que a história lhe impôs. A presente dissertação pretende apresentar a figura de Helder Pessoa Câmara enquanto “leitor”, acreditando que o estudo do seu “ser leitor” pode revelar muito sobre sua envolvente personalidade. Pode-se afirmar também que as ações, as propostas e a própria figura humana e cristã dele deixaram marcas profundas na estrutura do Campo Religioso Brasileiro, ultrapassando as barreiras entre as instituições e as ideologias que o compõem. Em vista disso, essa pesquisa parte da suposição de que o seu método e sua constância na leitura foram um dos fundamentos da sua complexa personalidade e vigorosa atuação, em todas as três fases de sua vida: Ceará (1909 a 1936), Rio de Janeiro (1936 a 1964) e Recife (1964 a 1999). Palavras-chave: Igreja; Modelos eclesiais; Livros; Religião.

Dia 15 de abril às 10h30
No Anfiteatro do 3º andar do bloco G4

Banca:
Profa. Dra. Margarida de Souza Neves (PUC-Rio)
Prof. Dr. Gilbraz Aragão (UNICAP)
Prof. Dr. Luiz Carlos Luz Marques (Orientador)

2 comentários:

  1. Essa eu não perco!! Obrigada pela divulgação Gil!

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  2. Manoel Mendonça11 abril, 2013

    Fazemos as coisas pelos outros ou por nós mesmos? Ajudar aos necessitados pode trazer mais prazer para nós que ajudamos do que para aqueles que recebem a ajuda. E quando essa ajuda tem o devido reconhecimento por parte dos demais atingimos o êxtase. Em alguns casos, os pobres se tornam necessários para que satisfaçamos as nossas vaidades. Mas, isso não importa muito, somos egoístas de qualquer forma, ajudando ou não.

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