A nova ciência e a manutenção da vida
Será examinada uma série de questões relacionadas ao nosso futuro que dependem fundamentalmente da ciência moderna. Dentre elas, a questão da internetização da sociedade e da definição do real e do virtual; a questão da engenharia genética, dos alimentos transgênicos e da própria definição do que significa ser humano frente à possibilidade de clonagem e da manipulação dos genes de fetos; a questão do aquecimento global e do uso de formas alternativas de energia; finalmente, a questão de vida extraterrestre e suas implicações morais e éticas. Marcelo Gleiser é professor titular de física e astronomia no Dartmouth College, EUA e doutor pelo Kings College de Londres em 1986.
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A vida biológica e a vida tecnológica
Do sujeito corporal ao sujeito pós-orgânico. A palestra aborda as transformações ocorridas na noção de vida como consequência de dois processos articulados: os avanços das tecnociências e das biotecnologias nas ultimas décadas do século XX e a ampliação da influência do discurso cientifico na cultura atual. Outro ponto colocado em foco é como a modificação das fronteiras entre o universo natural e o campo da artificialidade vem transformando o corpo humano e as características biológicas da espécie. Também são discutidas as implicações do fenômeno nos processos de subjetivação atuais, no debate emergente sobre a chamada nova eugenia e nas ideias de sociedade pós-humana, humanidade pós-biológica e sujeito pós-orgânico. Benilton Bezerra Jr é médico, doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1996). Participa como pesquisador do projeto de cooperação intercultural Brasil/Alemanha PROBRAL (CAPES/DAAD) sobre o tema: "O sujeito cerebral: impacto das neurociências na sociedade contemporânea". Tem experiência na área de Psicanálise, Psiquiatria e Saúde Coletiva.
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Uma história da subjetividade no Ocidente
Da vida política à vida higiênico-romântica: percurso da subjetividade na cultura do Ocidente.
A conferência enfatiza a mudança da noção de vida, tomando como marcos a vida política da antiguidade grega, a vida espiritual do cristianismo pré-moderno e a divisão da ideia de vida produzida nos séculos XVIII e XIX pelo pensamento político-científico e pelo pensamento filosófico-literário. Busca mostrar como em todos estes períodos históricos a identidade do sujeito dependia de instâncias transcendentes que conferiam um sentido e um valor à vida, os quais vêm sendo contestados pelas atuais concepções de vida difundidas pelos saberes econômico-científicos e pela cultura do espetáculo. Jurandir Freire Costa é psiquiatra e psicanalista do Circulo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, e pesquisador do Programa de Estudo e Pesquisa sobre Ação e Sujeito (PEPAS), no Instituto de Medicina Social da UERJ.
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