Foto: divulgação |
A exposição é parte de uma mostra maior organizada pela companhia norte-americana Premier Exhibitions, que tem passado pelas grandes cidades do mundo e já foi vista por milhões de pessoas. No Recife, apresenta centenas de órgãos e nove cadáveres humanos completos, trazidos de faculdades médicas da China e preservados para fins educativos pelo uso de silicone em um processo denominado “plastinação”. A mostra esclarece algumas doenças, como as causadas por obesidade e tabagismo, por exemplo, e se propõe a educar as pessoas para os bons hábitos de saúde.
Em outros lugares onde exposições assim passaram, contudo, receberam sérios questionamentos éticos dos movimentos de direitos humanos sobre a falta de consentimento claro (dos mortos, em vida) para serem exibidos e sobre a possibilidade dos corpos serem de militantes chineses torturados pelo governo. Além disso, religiosos com doutrinas desenvolvidas do judaísmo, como os cristãos e muçulmanos, que acreditam na ressurreição dos corpos e os consideram como "Templos do Espírito", deploram que nessas mostras eles sejam tratados sem reverência espiritual e sejam reduzidos a objeto de espetáculo estético para a indústria do entretenimento. E aí, o que pensar: educação ou abominação?!
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Nossos corpos são presente sagrado de Deus. A curiosidade científica até justifica que os cadáveres sejam manipulados, mas com respeito e discrição, com protocolos éticos. Essa exposição, porém, é mórbida: é pra ganhar dinheiro banalizando um tabu que tem sua razão de ser, porque nós católicos acreditamos na ressurreição dos corpos e devemos respeitar os mortos. Helena Maria.
ResponderExcluirOxente, mas o que vai ressuscitar, como corpo espiritual, são os seus ossos e carnes, ou a sua "Carne", a sua personalidade?
ResponderExcluirManoel
eu sou espírita, acredito na reencarnação da alma e não dou essa importância pro corpo morto. o meu vai ser logo cremado.
ResponderExcluirVirgínia.