10 de set. de 2012

EDUCAÇÃO ALTERNATIVA

Anya Kamenetz no Eduventurist
Tudo que é político anda prometendo distribuir Tablets para as escolas do Recife nesta eleição... Acho que eles não têm acompanhado a discussão sobre se as Tabuletas Digitais devem estar nas escolas... ou devem substituir as escolas! De toda sorte, o futuro da educação não passa somente pelos aparelhos de conexão, mas sobretudo pelas plataformas e ambientes virtuais de aprendizagem. E nisso os professores - e os políticos - têm o que aprender com os rebeldes!

A expressão "edupunk" surgiu em 2008 para descrever uma forma de estudo rebelde, do tipo "faça você mesmo". Corresponde agora à nova maneira de estudar, onde as pessoas buscam cursos gratuitos na internet para completar ou substituir o ensino tradicional. Neste momento, quatro plataformas de ensino virtual internacionais prestam-se mais ao fornecimento de cursos (inclusive por renomadas Universidades) nesse estilo: Coursera, UdacityEdx e Veduca (esta inclusive já conta com o apoio da brasileiríssima USP, que, aliás, também disponibiliza um endereço próprio e aberto para compartilhamento de vídeo aulas, o e-Aulas). Na Veduca, por exemplo, você pode assistir as 20 aulas do Curso "Ciência, misticismo e religião": veja aqui.

Mas por falar em brasileira, a UnespAberta é um ambiente de aprendizagem nacional, on-line e gratuito, baseado na plataforma Moodle, que oferece a oportunidade de formação e aperfeiçoamento em diversas áreas do conhecimento para pessoas com acesso a Internet no Brasil e no mundo. É uma iniciativa da Universidade Estadual Paulista, que está disponibilizando gratuitamente recursos pedagógicos digitais desenvolvidos para os cursos da Unesp: são cursos livres, sem certificação e tutoria, mas com bons conteúdos também na área de pedagogia e filosofia, além de livros eletrônicos (e-books), inclusive da área de humanas.

O Guia do Edupunk, de Anya Kamenetz, então, oferece orientações de como aproveitar essas e outras plataformas e estudar online por conta própria, criar sua grade de aulas e inclusive conseguir certificados oficiais para os seus estudos. "Conteúdo aberto é apenas o começo. Quer um tutor personalizado para lhe ensinar francês? Uma aula estruturada como um jogo? (...) Todos já existem. É o começo de um completo remix educacional. (...) O maior crescimento na educação superior virá dos alunos não tradicionais, como pessoas mais velhas, adultos que trabalham ou minorias étnicas", escreveu Anya.

Baixe aqui o Guia do Edupunk
 (em inglês, diversos formatos)

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