Na matéria que escreveu para o Osservatore Romano, com o título "Sacerdotes brasileiros na escola do ecumenismo", ele retoma o compromisso declarado do Reitor da UNICAP e Professor do nosso Mestrado, Pe. Pedro Rubens, de colaborar com a formação filosófico-teológica aberta e dialogal dos seminaristas da Arquidiocesde de Olinda e Recife e outras dioceses e congregações da região (são mais de 320 alunos na filosofia e cerca de 160 na teologia), como ademais de todos os estudantes da Universidade - que cursam em perspectiva amplamente ecumênica ao menos duas disciplinas de cultura religiosa: Humanidade e Transcendência e Humanismo e Cidadania.
O texto lembra que o envolvimento da Universidade com a mensagem de diálogo ecumênico e inter-religioso do cristianismo tem assumido novas formas, na tentativa de apoiar a missão da Igreja em nosso Nordeste contemporâneo, cada vez mais pluralista e sincrético. "Entre as iniciativas está o Mestrado em Ciências da Religião, coordenado pelo prof. Gilbraz Aragão. Esse curso, que é reconhecido como um dos mais dinâmicos e proativos nos estudos da religião no Brasil, visa proporcionar uma compreensão científica da situação religiosa em relação ao mundo da cultura e da sociedade brasileira e, em especial, em relação à tradição judaico-cristã que marca a sua conformação". Riccardo lembra também que, com a sua participação, na Pós-graduação da UNICAP, o presente ano letivo foi aberto por uma palestra e debate sobre a dinâmica interconfessional, inter-religiosa e intercultural do Mediterrâneo europeu, analisando o confronto entre cristãos e instituições civis sobre o tema da unidade e o contributo das religiões para a "primavera árabe".
Assim, com cursos aprofundados e debates educativos, lembra o artigo, a UNICAP tem a intenção de participar no jeito dialógico que caracteriza a sociedade brasileira, para o qual é essencial fornecer não só conhecimento, mas também uma metodologia sem a qual corremos o risco de perder de vista a verdadeira natureza do diálogo. A Igreja é chamada "a participar na reflexão sobre os direitos humanos, tão viva no Brasil, mas também para testemunhar a escolha irreversível em favor da unidade da Igreja, como foi afirmado pelo Concílio Vaticano II", conclui, citando o Pe. Pedro Rubens.
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