
Nascido em 1936 na cidade italiana de Turim, Vattimo construiu uma corrente de pensamento que aborda as consequências da modernidade no que ele acredita ser o enfraquecimento metafísico de Deus. Premissa que pode ser traduzida como sendo o desuso do sagrado ou humanização de Deus. Carlos também procurou estabelecer um diálogo entre esta corrente e a de outros filósofos como Nietzsche e Heidegger. A banca fez várias ponderações mas, além das críticas, colocou as virtudes da pesquisa. “Você teve coragem em se aventurar por um tema difícil, ao não ficar restrito à caracterização dos ‘pensamentos fraco e forte’ “, disse o professor Tadeu.
Já o professor Sérgio fez questionamentos do que o autor da dissertação conceituou como pós-metafísica e metafísica. Também ponderou os argumentos do que seria o fim do cristianismo, morte da religião. “Este pode ser um fenômeno típico da Europa Central que não se aplica, por exemplo, ao mundo eslavo e nem abaixo da linha do equador. Às vezes é preciso ‘tropicalizar’ o que se lê”, colocou o professor ao mencionar o alto número de religiões do Hemisfério Sul.
O orientador da dissertação não ficou de fora dos questionamentos, ponderou o estilo narrativo do mestrando e sua identificação pessoal com as ideias dos autores . “É necessário se distanciar dos autores pesquisados para preservar a maturidade acadêmica, mas isso faz parte do processo de aprendizado e construção do conhecimento”, afirmou o professor Degislando.
Ao final das colocações da banca, Carlos Vieira disse em sua réplica que irá levar em consideração os questionamentos e submeterá o texto a ajustes. E a expectativa do início da sessão deu lugar à certeza do dever cumprido com êxito. “Tirei uma tonelada das costas”, disse o mais novo Mestre em Ciências da Religião formado na Unicap.
Valeu Carlos!!! Parabéns!!! Agora é partir para o doutorado. Sucesso amigo.
ResponderExcluirRoberto