Por Tiago Cisneiros, no Boletim Unicap
Na tarde da última segunda-feira (13), foi realizada, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da Católica, a palestra “Conversa sobre a Jurema Sagrada”, com a participação do pesquisador Sandro Salles. O evento integra a programação do Fórum Inter-Religioso, organizado pelo Mestrado em Ciências da Religião da Universidade.
Durante a palestra, o pesquisador Sandro Salles tratou do nascimento, da evolução e das características do culto à Jurema Sagrada. A crença foi iniciada com o uso da planta jurema pelos índios do Norte e do Nordeste do Brasil. Atualmente, apresenta, também, fortes relações com algumas religiões africanas, o catolicismo popular e o esoterismo.
Segundo Sandro Salles, originalmente, a Jurema é um complexo religioso, semiótico, e não tem uma entidade representativa. “Com o tempo, ela sofreu um processo de antropomorfização, passando a ser simbolizada na figura de uma cabocla”, explicou.
Para o pesquisador, o culto à Jurema Sagrada está dividido em três momentos, respectivamente, praticados pelos índios, catimbozeiros e seguidores da umbanda. “No entanto, apenas os indígenas usam essa crença como afirmação étnica”, destacou. Ele frisou, ainda, a tradição das tribos de manter segredo quanto ao real significado da Jurema.
Na apresentação, também, foram abordadas as peculiaridades do culto na tribo Xucuru, que reside nos municípios pernambucanos de Pesqueira e Poções. Para os índios Xucuru, a crença na Jurema Sagrada apresenta-se, hoje, como uma mistura de elementos indígenas, afros e católicos. Sandro Salles falou, ainda, da história e da representação do líder quilombola Malunguinho, que dá nome à lei de valorização da identidade afro em Pernambuco. A história do personagem será contada no próximo Festival Cine PE, com a exibição do documentário “Malunguinho: o guerreiro de Catucá, o rei de Jurema”, produzido pelos ex-alunos de Jornalismo da Católica João Batista Junior, Diego Mendes e Luís Otávio.
Na tarde da última segunda-feira (13), foi realizada, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da Católica, a palestra “Conversa sobre a Jurema Sagrada”, com a participação do pesquisador Sandro Salles. O evento integra a programação do Fórum Inter-Religioso, organizado pelo Mestrado em Ciências da Religião da Universidade.
Durante a palestra, o pesquisador Sandro Salles tratou do nascimento, da evolução e das características do culto à Jurema Sagrada. A crença foi iniciada com o uso da planta jurema pelos índios do Norte e do Nordeste do Brasil. Atualmente, apresenta, também, fortes relações com algumas religiões africanas, o catolicismo popular e o esoterismo.
Segundo Sandro Salles, originalmente, a Jurema é um complexo religioso, semiótico, e não tem uma entidade representativa. “Com o tempo, ela sofreu um processo de antropomorfização, passando a ser simbolizada na figura de uma cabocla”, explicou.
Para o pesquisador, o culto à Jurema Sagrada está dividido em três momentos, respectivamente, praticados pelos índios, catimbozeiros e seguidores da umbanda. “No entanto, apenas os indígenas usam essa crença como afirmação étnica”, destacou. Ele frisou, ainda, a tradição das tribos de manter segredo quanto ao real significado da Jurema.
Na apresentação, também, foram abordadas as peculiaridades do culto na tribo Xucuru, que reside nos municípios pernambucanos de Pesqueira e Poções. Para os índios Xucuru, a crença na Jurema Sagrada apresenta-se, hoje, como uma mistura de elementos indígenas, afros e católicos. Sandro Salles falou, ainda, da história e da representação do líder quilombola Malunguinho, que dá nome à lei de valorização da identidade afro em Pernambuco. A história do personagem será contada no próximo Festival Cine PE, com a exibição do documentário “Malunguinho: o guerreiro de Catucá, o rei de Jurema”, produzido pelos ex-alunos de Jornalismo da Católica João Batista Junior, Diego Mendes e Luís Otávio.
Próximos encontros do Fórum Inter-Religioso:
11 de maio: Cristãos da Igreja Congregacional
8 de junho: Pajelança dos índios Xucurus do município de Pesqueira
Mais informações sobre o Fórum:
Fone: (81) 2119 4171
Site: www.unicap.br/observatorio
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