5 de jun. de 2010

PARA REFLETIR SOBRE AYAHUASCA

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SOARES, Mirna Costa Braz. Potencialidades terapêuticas do uso ritualístico da ayahuasca. Maceió, 2010, 88p. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Curso de Psicologia, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - Universidade Federal de Alagoas.
As substâncias enteógenas vêm sendo utilizadas por diversas culturas. São conhecidas como plantas mestras, pelo referencial que possuem na solução dos problemas de uma coletividade e por serem consideradas plantas de uma profunda e misteriosa sabedoria, instrumentos do divino, fontes de beleza e inspiração, assim como meios para manter a integridade cultural. Este trabalho busca compreender as potencialidades terapêuticas da ayahuasca a partir das próprias experiências da autora, não esquecendo a experiência dos outros e o conhecimento já produzido sobre o assunto.
Palavras-chave: Religião; Ayahuasca, Terapias, Psicologia.
Leia o trabalho integralmente aqui.

FERREIRA, Isaac Roberto. Mídia e religião: o tratamento televisivo do chá religioso ayahuasca. Maceió, 2010, 59p. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Curso de Comunicação Social, Jornalismo, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - Universidade Federal de Alagoas.
Análise da abordagem utilizada pela mídia televisiva sobre as religiões que não possuem raízes semíticas, em especial as que utilizam o enteógeno ayahuasca, destacando a história dessas religiões e o preconceito em sua abordagem. O monopólio católico e evangélico nas principais emissoras de televisão brasileiras contribui significativamente para a formação de opinião pública equivocada sobre essa linha de crença.
Palavras-chave: Mídia; Religião; Ayahuasca; Sensacionalismo; Preconceito; Televisão.
Leia o trabalho integralmente aqui.

LIRA, Wagner Lins. Os trajetos do êxtase dissidente no fluxo cognitivo entre homens, folhas, encantos e cipós: uma etnografia ayahuasqueira nordestina. Recife, 2009, 245 folhas. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Antropologia.
O fenômeno ritual da bebida xamânica ayahuasca revela inúmeras potencialidades místicas, afetivas e culturais. Nossas urbes contemporâneas elaboram distintas configurações diante do alcance divinal promovido pela ingestão de tal infusão, oriunda dos antigos povos andinos. O uso do chá expandiu-se nos centros urbanos, por intermédio das principais linhas religiosas ayahuasqueiras brasileiras (daimista e udevista), responsáveis pela propagação de suas doutrinas pelo país e pelo mundo, construindo e ajudando a ampliar uma rede de relações formada a partir da ritualização deste enteógeno. Atualmente, observa-se o surgimento de novos grupos, que reinterpretam e dão continuidade à tradição, mesmo afastados das instituições ditas “originais”. Estes são os dissidentes, pois seguem um caminho próprio na comunhão do chá das florestas, permanecendo com a tradição, apesar da série de conflitos e acordos inerentes à legitimação de suas ações simbólicas e rituais. O direcionamento dos trabalhos espirituais permanece norteado pelos ensinos doutrinários elaborados pelos antigos mestres daimistas e ou udevistas, relembrados, reelaborados e cotidianamente adaptados às realidades dessas irmandades. A sacralidade da infusão continua atuante, de forma que, o alcance divinal promovido pela mesma não foge às atmosferas místicas e ritualísticas, de onde emergem padrões de consumo, que auxiliam os adeptos tanto no lidar com a experiência de adentrar no mundo da ayahuasca, quanto em tirar proveito dessas jornadas astrais, em prol da reformulação contínua de atos e conceitos inerente ao contato com o sagrado. Cabe à antropologia urbano-contemporânea o registro consciente dessas dissipações, no fortuito intuito de desmistificar àquilo que se ignora por não se conhecer. Cabe às ciências sociais como um todo tentar acompanhar e compreender o motivo da busca por tais práticas, aparentemente distantes, assim como o motivo que leva essas pessoas a se mobilizarem diante da construção de um novo grupo ayahuasqueiro, conseguindo produzir o próprio chá e ajudando, dessa forma, a dar continuidade e amplitude à tradição, com responsabilidade, a partir de suas necessidades e realidades materiais e espirituais. Dois núcleos nordestinos foram visitados para tal análise etnográfica: a Sociedade Espiritualista União do Vegetal, localizada no município de Riacho das Almas (PE) e o Centro de Harmonização Interior Essência Divina, situado em Riacho Doce (AL). Ambos dissidentes, mas derivados das antigas matrizes ayahuasqueiras. Ao longo dessa dissertação, direcionaremos nosso olhar tanto à mobilização desses dois grupos, quanto às suas interpretações simbólicas a respeito dos fenômenos presenciados em cada sessão ou trabalho, nos quais os fiéis se reúnem na comunhão desse chá sagrado que, para esses religiosos, é um ser vivo, divino, com poder, vontade própria, exigência e sabedoria.
Palavras- chave: Antropologia. Bebidas- rituais e costumes. Ayahuasca- chá e espiritualidade. Transcendência.
Leia a dissertação integralmente aqui.

Um comentário:

  1. Olá amigos. Sou o Wagner Lira, autor da dissertação os trajetos do êxtase dissidente, sobre a bebida xamânica ayahausca e gostaria de convidá-los a visitarem meu blog na internet onde sempre posto notícias, bibliografias, eventos, livros virtuais e demais nuances sobre o fenômeno xamanístico e antropológico:
    http://enteogeniapernambuco.blogspot.com
    Sejam bem vindos na luz, na paz e no amor. Grande abraço...

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