O Museu de Arte Popular (Map), que fica no Pátio de São Pedro e é vinculado à Fundação de Cultura da Cidade do Recife, abriga desde o último dia 21 a exposição Caminhos do Santo, que recupera trajetos da religiosidade popular e seus desdobramentos na cultura nordestina. Obras de Maria Amélia, Mestre Noza, Benedito, Lídia Vieria e Zé Caboclo, dentre outros, compõem este universo, somados ao trabalho do fotógrafo Marcelo Feitosa, sobre as romarias de Juazeiro e do Morro da Conceição.
Na exposição o público vai ver peças do acervo da casa e ainda imagens garimpadas em arquivos como o da Fundaj. Caminhos do Santo também revela curiosidades como o dilema vivido pelos artesãos que moldam imagens de santos em barro: é que queimá-los para garantir uma maior durabilidade da peça causa certo constrangimento, por uma possível heresia. O público é instigado ainda a proceder com ações de agradecimento e pedidos, à moda daqueles feitos em papeizinhos coloridos e deixados nas frestas de um muro construído no museu para receber as demandas.
Exposição Caminhos do Santo
Em cartaz no MAP até o dia 20 de maio
Horário de visitação: de segunda à sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Informações: 3232-2803 / 3232-2969
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