Estamos entrando no ano judaico de 5773. Uma festa que acontece em meio a uma onda de violência, sobretudo no Oriente, insuflada por muçulmanos radicais contra os Estados Unidos, seus aliados ocidentais e principalmente Israel e os judeus. Já ocorreram protestos em 19 países, atingindo embaixadas, escolas e lanchonetes, por causa de um filme americano anti-islã: "A inocência dos muçulmanos", que retrata o profeta Maomé como mulherengo e sanguinário, supostamente inspirado na pregação de extremistas cristãos ortodoxos. Sete pessoas já morreram, inclusive uma que manifestava no Líbano contra a visita do Papa Bento XVI (saiba mais aqui).
Nesse contexto, ganha ainda mais relevo a atitude do rabino More Ventura, de visitar o sheik Al Houssan, do Instituto Futuro, em São Paulo, para convidá-lo pras festividades judaicas e para conversar sobre qual a atitude mais coerente com a fé nessas situações de conflito intercultural (veja no vídeo abaixo). Uma bela ação brasileira de diálogo com o islamismo, quando o mundo parece esquecer que judeus, cristãos e muçulmanos cultivam um mesmo sonho, com sons diferentes: paz, shalom, salamaleico. Seria uma lástima se a primavera árabe se transformasse em um inverno fundamentalista e esses irmãos não conseguissem mais cantar juntos pelos caminhos da tradição abraâmica. Que a religião ajude a nos religar!
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A atitude desse judeu foi um presente pra gente, um augúrio concreto de paz, nesses tempos que prenunciam guerra. Shalom! Shaná Tová!
ResponderExcluirAh, Salamaleico também! (E Paz de Cristo!)
Gilda Maria.